quinta-feira, 4 de abril de 2013

Eu me arrependo!


Eu me arrependo! Sim, eu me arrependo e muito!

Queria poder gritar isso. Gritar em todos os idiomas. Já que eu não tenho um Delorean para voltar o tempo e evitar cometer os erros do passado, eu queria que esse meu grito fosse capaz de anulá-los, numa simples equação de “menos com menos dá mais”.

Mas isso não é possível, né? Não vai adiantar. Nem mesmo se eu gritar em espanhol, inglês, japonês ou esperanto. Você não vai ouvir. Porque você já não me ouve mais. Já não se importa mais. E muito menos me quer por perto.

E agora eu estou aqui, tentando lidar com todo esse sentimento ruim que tenho dentro de mim. Que me sufoca, me magoa, me faz sofrer. A culpa não é sua. Nunca te culpei nem nunca vou culpar. Se alguém errou, fui eu. Priorizei as coisas erradas. Achei que seu sentimento por mim suportaria e superaria toda e qualquer coisa que eu fizesse.

Mas não foi isso que aconteceu, claro. Você não era o super-homen, muito menos um príncipe encantado. Você era apenas um homem. E o que eu fiz foi demais. Eu sei porque se fosse o contrário eu também não aguentaria. Acho até que reagiria bem pior.

Eu sei que agora é tarde, que esse texto não vai trazer o tempo de volta, não vai anular o que eu fiz, nem te fazer me dar outra chance. A vida seguiu, cada um para seu lado, sendo – ou tentando ser – feliz ao seu modo. Espero que, pelo menos, todo esse arrependimento que tenho dentro mim fiquem aqui neste texto. E não mais no coração.

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