sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Segundas chances

Eu sou capaz de dar uma segunda chance para alguém. Eu sou aquele tipo de pessoa que sempre dá a segunda, a terceira, a quarta... A milésima chance até! Porque eu cresci lendo a assistindo a contos de fadas. Então eu sempre vou achar que num passe de mágica, de repente as pessoas vão mudar, vão ser boas e todos nós teremos nossos finais felizes cantando alegremente com os passarinhos, ratinhos, esquilinhos e demais bichinhos da floresta.

Tá, eu sei que isso é pura ilusão e a parte de cantar com os bichinhos da floresta nunca vai rolar. Mas eu continuo tendo esperança de que o resto aconteça. Só eu sei o quanto sofro cada vez que dou uma nova chance a alguém e a pessoa não aproveita. Dá aquele desânimo, aquela vontade de mandar todo mundo à m***a e me fechar numa concha.

Mas eu sou teimosa e mantegona, acabo sempre baixando a guarda e dando outra, e outra, e outra chance. O bom é que, vez ou outra, alguém aproveita essa chance e me surpreende positivamente. É nessa hora que eu vejo que vale a pena continuar acreditando no poder da segunda chance. E, principalmente, continuar dando segundas chances. 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Segunda-feira, sua linda!

Eu andava chateada com muita coisa. Magoada, decepcionada, cansada... Coisas chatas tinham acontecido comigo, me contaminei com a amargura alheia e me deixei levar pela onda negativa. Acabei alimentando a nuvenzinha negra que resolveu morar acima da minha cabeça.

Mas um dia eu cheguei ao meu limite. Cansei de ficar mal, de ficar triste, de chorar e simplesmente dei um basta naquela palhaçada toda. Até porque, meu, chorar dá rugas, sabia? Além de diversos outros motivos, eu não quero ter rugas. Então era melhor parar com aquilo, dar um jeito de mudar, e continuar com a carinha de 25 anos que eu tenho.

No começo não foi fácil - acho que já falei sobre isso aqui - mas eu comecei a me policiar. Tentei evitar alguns pensamentos, palavras e até pessoas. Tentava sempre achar o lado bom - ou a lição - de tudo que me acontecia, mesmo quando era ruim. Me afastei de algumas pessoas. Mas, principalmente, mudei meu vocabulário. O verbo odiar sumiu, as reclamações também. E evitei ao máximo julgar as pessoas. Se elas são felizes assim, que continuem felizes!

Minha vida não virou um conto de fadas, afinal, nem contos de fadas são perfeitos. A princesa sempre passa por dificuldades antes de conquistar o príncipe e o final feliz. Mas te garanto que ficou mais leve e principalmente, ficou mais bela. Eu aprendi a enxergar a beleza em um monte de coisas, pessoas e situações. Até mesmo na tal da segunda-feira que todo mundo xinga tanto.