sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Livremente feliz

Eu sou uma pessoa livre. Eu amo a minha liberdade e prezo muito por ela.  Detesto me sentir presa, ser sufocada.  Deve ser algum trauma por eu ter nascido com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Mas, enfim, isso não vem ao caso. Depois eu faço uma daquelas regressões e resolvo isso. Meu foco agora é nas consequências. 

Acho que esse amor todo pela liberdade me fez ser um pouquinho diferente do padrão. Eu não quero um relacionamento que me controle, que me prenda. Eu quero na minha vida pessoas que venham para somar, para acrescentar. Nunca para restringir e diminuir.

E isso não vale só para namorados. Aliás, vale muito mais para amizades do que para qualquer outro tipo de relacionamento. Amigas e amigos que não trazem nada de positivo para minha vida, ou ainda, só me trazem problemas e me colocam para baixo não tem espaço na minha vida. Eu me afasto rapidinho. Simplesmente não cabem na minha vida.
Porque eu quero amor na minha vida. Quero muito amor. E quero alegria, quero risadas, basicamente, quero ser livremente feliz.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Ah, se...

A cada dia que passa a vida parece esfregar mais e mais o maior erro da minha vida na minha cara. Cada tropeço, cada novo erro, cada nova frustração e decepção são como novos golpes na velha ferida. Uma ferida que parece que nunca irá se curar.

Cada vez que algo dá errado, eu penso em como a minha seria um conto de fadas se eu tivesse sido corretamente lá atrás. Ah, se eu tivesse seguido meio coração... Ah, se eu tivesse pensado em mim, ao invés de em todas as outras pessoas... Ah, se eu tivesse ido atrás da minha felicidade ao invés de me preocupar com a dos outros.

Acho que o resto da minha vida não será tempo suficiente para que eu me recupere. Acho que não será tempo suficiente para que eu me perdoe. Ah, se arrependimento matasse, eu já estaria morta e enterrada. E é praticamente como estou, só que ainda em vida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Só existe amor na Internet

A Internet está repleta de amor. São frases lindas, imagens fofinhas e milhões de declarações de amor eterno. Mas falta amor na vida real, no dia a dia. A gente sabe amar na teoria, mas não sabe amar na prática.

Todos os dias vejo provas disso. São amigos que postam fotos dizendo o quanto me amam. Para cinco minutos depois virarem para mim e dizerem coisas que me magoam profundamente. São pessoas postando textos enormes sobre gentileza, mas incapazes de dar passagem para outro carro ou um pedestre na rua.

Acho que nessa de tentarmos ser mais independentes acabamos nos tornando muito duros e frios. Desaprendemos a amar, a ser gentis e até educados. Erramos a mão, e erramos feio. Passamos a usar a sinceridade e a liberdade como desculpas para magoar e ofender. Passamos do amor ao ódio.

Agora não sei nem por onde começar a consertar. Talvez seja consertando a mim mesma, me aceitando mais, me amando mais. Odiando menos meus defeitos e erros.