domingo, 12 de maio de 2013

Uma folga

Tem dias em que preciso dar uma folga. Tanto do trabalho, da rotina maluca que vivo e dos saltos que sempre uso quanto da minha cabeça e do meu coração. Porque tem dias em que o cansaço bate tão forte que não quero saber de nada. Se pudesse, parava até de respirar.

Mas fazer o quê? Tenho que, ao menos, respirar. Então eu dou uma folga de todo o resto e só respiro. Respiro bem fundo e faço aquelas coisas que toda aquela correria da vida e da rotina nunca me permitem fazer. E tento rir, rir bastante, até doer a bochecha. 

Minha mãe sempre reclama desses meus dias de folga, mas eles me são tão importantes e me fazem tão bem. Eu preciso deles, parece que se eu não tiver uma folga vez ou outra vou enlouquecer. Mas eu não me acho coitadinha, não quero que ninguém sinta pena de mim. Não, nada disso. Eu só quero que respeitem as minhas folgas, a minha necessidade de parar, retomar o fôlego e dar risada antes de começar mais uma semana. Sei lá, faz bem pra minha alma.

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